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A mostrar mensagens de julho, 2013

Nos caminhos entre o Estágio Supervisionado e o PIBID: O que contam os Licenciados de Biologia?

A presente pesquisa se deu com professores de Biologia da rede pública de Fortaleza, mas suas considerações podem ser pertinentes a qualquer área do conhecimento ou mesmo em qualquer região do país. Para iniciar a discussão, demonstra-se a diferença entre o estagio curricular supervisionado (ECS) e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Os pontos destacados demonstram como é importante o estágio e como a forma que ele está sendo desenvolvido no país, prejudica a formação do futuro professor. Uma diferença marcante é o fato do ESC exige do licenciado apenas uma prática docente obtida pela observação, enquanto que o PIBID, com incentivo de bolsa e com um controle de supervisão maior, exige além de observação da prática docente, diversificação de experiências, alargando a sua compreensão de escola. É importante ressaltar que o PIBID não pretende concorrer com o ECS, pois ambos possuem legislação específica e buscam se complementarem, na busca de u...

Prática de Ensino: seu estatuto epistemológico, disciplinar e de prática. (Resumo)

Esta pesquisa ocorreu com professores do ensino fundamental e médio. As professoras do ensino fundamental, também chamadas de polivalentes, contribuíram no momento em que estavam lecionando a disciplina de ciências, no ensino médio, a contribuição se deu com a disciplina de Física.             Tentando compreender as práticas usadas na sala de aula, a pesquisa pretendeu criar uma nova concepção de educação e de didática. Acreditando que, somente quando mudo a minha concepção de ensino e aprendizagem, é que eu posso mudar a minha metodologia.             Com a ajuda de vídeos feitos na sala de aula, pode-se ver a forma que o professor trabalha e como ele concebe o seu próprio trabalho. No ensino de ciências ficou claro que, com uma formação construtivista, as professoras compreendem que é necessário ensinar a partir de um problema concreto, deixando claro que a ciência não...

Resumo do livro: Por dentro da Escola Pública. do Prof. Vitor H. Paro.

O primeiro capítulo faz uma apresentação do bairro onde está localizada a escola e uma apresentação da própria escola “Celso Helvens”. Com uma descrição minuciosa, é possível ao leitor imaginar o bairro e a escola com uma riqueza de detalhes.             No relato sobre as entrevistas, assim como se deu com o bairro e a escola, o autor apresenta as personagens de maneira tão clara e perspicaz, que é possível imaginar o rosto e as casas, para alguns, é possível até mesmo imaginar a voz, devido à tamanha astúcia em descrever os trejeitos, hábitos e sentimentos escondidos nas falas. Com uma análise da estrutura da escola em seu aspecto formal, resgatando a legislação que cuida de disciplinar os cargos e suas funções, o autor, compara a lei com a realidade e destaca como pode ser letra-morta.             Analisando as falas dos entrevistados, pode-se começar a desvelar o que ...

As brincadeiras como patrimônio cultural imaterial a incentivar – uma experiência participativa com crianças. (Resumo do texto original de Maria José Araújo)

Todos acreditam saber o que seja brincar, mas na realidade, não se tem certeza. Para os adultos, brincar é se divertir e se descontrair, mas quando é para as crianças, o brincar é perda de tempo e deve ser sério e educativo. Ao brincar, as crianças se socializam e usam técnicas de entrosamento. Elas podem brincar do que quiserem e quando quiserem. Parar a brincadeira e recomeçar de onde pararam. O que podemos observar, é que a criança tem o domínio do seu divertimento e enquanto brinca, ela pode aprender e desenvolver habilidades e competências. O brincar deve ser tomado como uma atividade, não apenas de lazer, mas sim, como uma via de desenvolvimento das capacidades cognitivas e motoras. No espaço escolar, brincar é visto como distração, quando ao contrário, deveria ser visto como fundamental para o desenvolvimento da criança e do seu raciocínio. O recreio é a forma concreta do brincar e de sedimentar os relacionamentos das crianças. É neste momento lúdico, que as crianç...

Mais de 50% dos professores de educação básica não têm o hábito da leitura

O questionário da Prova Brasil 2011 apontou que 21% dos professores de educação básica leem livros às vezes e que 34% não tem o hábito da leitura. Isso representa que apenas 45% do corpo docente brasileiro tem a prática de ler. A educação básica compreende o ensino fundamental e o médio. As causas para isso são diversas, desde a formação precária do docente na graduação, até falta de tempo ocasionada pela dupla jornada e de incentivo do poder público. Os especialistas apontam que a falta de valorização da leitura nos cursos de Pedagogia e licenciaturas ocasionam um ensino de baixa qualidade. Não há a inclusão da leitura como parte importante do desempenho profissional dos professores. A carreira desvalorizada não consegue atrair jovens com um bom histórico escolar. A grande parte dos docentes trabalha em dois, e até, três períodos para compensar os baixos salários. O tempo livre, a chamada hora-atividade na própria escola, geralmente é utilizado para preparação de aulas e correçã...

DECRETO N. 41.915, DE 2 DE JULHO DE 1997 (Acúmulo de Cargo)

Dispõe sobre acumulações remuneradas de cargos, empregos e funções no ambito do serviço público estadual e da outras providências MÁRIO COVAS, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, e Considerando as diretrizes do Governo do Estado que determinam aos órgaos da Administração Pública a busca permanente da descentralização de suas atividades para, em consonância com a modernização organizacional e administrativa, situar tais atividades o mais próximo possível de seus fatos geradores; Considerando a necessidade de conferir ao órgão central de recursos humanos maior eficiência e eficácia no desempenho de suas atribuições referentes a acumulação de cargos, empregos e funções públicas; Considerando que uma das medidas reconhecidamente mais capazes de promover a elevação dos níveis de eficiência e eficácia dos serviços públicos e a descentralização de suas atividades; Considerando a necessidade de serem revistos e atualizados os dispositivos que regulamentam a...

DELIBERAÇÃO CEE Nº 9/97 Institui, no Sistema de Ensino do Estado de São Paulo, o regime de progressão continuada no ensino fundamental

O Conselho Estadual de Educação, com fundamento no artigo 32  da Lei federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no artigo 2º da Lei estadual nº  10.403, de 6 de julho de 1971, e na Indicação CEE nº 8/97, Delibera: Artigo 1º - Fica instituído no Sistema de Ensino do Estado de São  Paulo o regime de progressão continuada, no ensino fundamental, com duração de oito  anos. § 1º - O regime de que trata este artigo pode ser organizado em  um ou mais ciclos. § 2º - No caso de opção por mais de um ciclo, devem ser adotadas providências para que a transição de um ciclo para outro se faça de forma a  garantir a progressão continuada. § 3º - O regime de progressão continuada deve garantir a avaliação do processo de ensino-aprendizagem, o qual deve ser objeto de recuperação  contínua e paralela, a partir de resultados periódicos parciais e, se necessário, no final  de cada período letivo. Artigo 2º - A idade referencial para...