A presente pesquisa se deu com professores de Biologia da rede pública de
Fortaleza, mas suas considerações podem ser pertinentes a qualquer área do
conhecimento ou mesmo em qualquer região do país.
Para iniciar a discussão, demonstra-se a diferença entre o estagio
curricular supervisionado (ECS) e o Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Os pontos destacados demonstram como é importante o estágio e como a
forma que ele está sendo desenvolvido no país, prejudica a formação do futuro
professor.
Uma diferença marcante é o fato do ESC exige do licenciado apenas uma
prática docente obtida pela observação, enquanto que o PIBID, com incentivo de
bolsa e com um controle de supervisão maior, exige além de observação da
prática docente, diversificação de experiências, alargando a sua compreensão de
escola.
É importante ressaltar que o PIBID não pretende concorrer com o ECS, pois
ambos possuem legislação específica e buscam se complementarem, na busca de uma
educação melhor.
Quando perguntado aos alunos da licenciatura sobre o estágio, o que se
evidenciou foi o pouco tempo empregado para a execução do estágio, mesmo a
legislação exigindo 400 horas, isto se mostrou demasiadamente pouco diante da
forma ineficaz que o estágio é feito.
Outro ponto a ser destacado é o contato que o estudante de licenciatura
estagiando, tem com o professor já inserido na rede e que em diversos momentos
desestimula o estagiário. Esta postura do professor com experiência se dá pelo
fato dele estar desmotivado, diante das dificuldades encontradas em seu
trabalho, ou mesmo, pela sua condição financeira pauperizada.
Diante do que foi exposto, o ECS pode ser completado pelo PIBID, mas não
será o suficiente. Mesmo que aumente o tempo de estágio, que como já foi dito
não é pouco, o que se discuti é a qualidade deste estágio.
Sair da simples observação da prática, para uma prática supervisionada
parece ser o caminho que melhor pode ajudar os estudantes de licenciatura no
aprendizado da prática docente.
É preciso ainda destacar, que o PIBID não é universal nos centros de ensino e, por isto, não atende na totalidade os estudantes das licenciaturas. Sua ação fica restrita aos atendidos e dificulta medir sua eficácia no que se refere à melhoria da docência como um todo. (Resumo do texto original de Maria Márcia Melo de Castro Martins – UECE/UFC, Isabel Maria Sabino de Farias – UECE, Maria Marina Dias Cavalcante – UECE)
É preciso ainda destacar, que o PIBID não é universal nos centros de ensino e, por isto, não atende na totalidade os estudantes das licenciaturas. Sua ação fica restrita aos atendidos e dificulta medir sua eficácia no que se refere à melhoria da docência como um todo. (Resumo do texto original de Maria Márcia Melo de Castro Martins – UECE/UFC, Isabel Maria Sabino de Farias – UECE, Maria Marina Dias Cavalcante – UECE)
Sem comentários:
Enviar um comentário